sexta-feira, 1 de agosto de 2008

O mês do rock!

Fim da série de shows ocorridos no mês do rock (Julho) e, confesso: Estou quebrado (risos), mas, mega-feliz por ouvir no findar de cada apresentação – de pessoas, que até então, nunca havia visto – cumprimentos do tipo: “Cara: muito bacana, que Deus continue abençoando vocês”, e até um: “Brother não curto rock, mas adorei as músicas e estou levando o CD”. E essa felicidade, que logicamente não é só minha, continua no abrir da caixa de e-mails... ao entrar no Orkut e se deparar com várias solicitações pendentes, pessoas com a curiosidade atiçada, tagarelando sobre as letras após ouvi-las em casa e com calma, querem saber quando será o próximo show etc.
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A série que se iniciaria no dia 12, com uma abertura para o show do Oficina G3 em Magé, mas que devido o descumprimento dos “organizadores” ao combinado, na hora “H” acabou não acontecendo. Tendo assim, seu início somente na semana seguinte, sábado, dia 19, em casa (Duque de Caxias), novamente preparando o público para o G3. Abrimos com um trecho de “Would you die for me”, algo como: “Você Morreria Por Mim?” da banda americana Bride, seguido por “informações no divã”, música própria e presente em nosso segundo CD-demo (que orgulhosamente chega esse mês ao seu bem-sucedido 1º aniversário), de 7 faixas gravadas de forma doméstica e com venda esgotada, não apenas nesta, mas em todas as apresentações. Que fique registrado aqui o nosso muito obrigado aos manos Thiara e P2 (Arthi Produções, idealizadora do evento).

Na seqüência, dia 20, aconteceu a tradicional (leia-se 10 edições já realizadas) e anual Festa Comunitária da PIB de Campos Elíseos (Pr. Edivaldo), cujo público chegou a atingir em alguns dias aproximadamente mil pessoas. Com atrações semanais do calibre de Cristina Mel, Bruna Karla, Pâmela e outros ícones da música Gospel, a Louca Sophia também se fez presente subindo ao palco após o Grupo Ellas. Com surpreendente feedback do público que cantava com desenvoltura de cabo a rabo o nosso repertório próprio, sem jamais tê-lo ouvido nas rádios.

E em um desfecho em tom irônico encerramos a jornada de apresentações no mês do rock. O princípio das ironias se dá pela origem do convite para o último evento da agenda da Louca: Marcão (Fruto Sagrado). Em caso de dúvidas sobre onde reside a ironia, vale esclarecer que a Louca nasceu de um projeto semelhante ao Fruto, de mesclar conteúdo original nas letras com bons riffs, provocando questionamentos, a fim de fazer diferença não só no mercado, mas principalmente na vida das pessoas.
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O evento para o qual fomos chamados foi o OceâniCamp 2008, um acampamento de inverno realizado pela “Sal & Sol” entre os dias 20 e 27 em Silva Jardim (onde nos apresentamos no dia 25), com passagens significativas de Kléber Lucas, Manga entre outros no decorrer da semana.

Dando continuidade às ironias, o Acampamento tinha como tema “Guerra dos mundos”, um título que para a banda soou como uma oportuna metáfora, já que a trajetória da Louca coleciona conflitos ”existenciais” com as várias metamorfoses que sofreu, o desafio de manter-nos firmes em nossa ideologia espiritual diante das investidas do “outro mundo” (potestades, principados...Melhor! Leiam Efésios 6. 12) contra o nosso.
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Concluindo o festival de ironias vimos o gogó do Fruto a quem sempre consideramos “o cara” subir humildemente ao palco em participação alternada com Marcondes Forcato para interpretar de forma inédita –já que nunca antes houvera cantado essa música em shows do Fruto - “O que na verdade somos”, mesmo sob uma reprodução instrumental precária devido ao nervosismo de tal responsabilidade, além de operar o som e nos apresentar calorosamente ao público presente. Valeu Marcão!

Fica aqui o nosso agradecimento a toda galera que testemunhou cada noite, curtindo com admirável participação, apoio e incentivos.
Considerando as intempéries do que seria o ponto de partida em Magé (dia 12) dessa série julhina e a consagradora e inusitadamente divertida finalização em Silva Jardim (dia 25) podemos nos valer da frase de autoria desconhecida e dizer: “O importante não é como se começa e sim como se termina”.
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A Louca agradece a todos que contribuíram para fazer deste mês um marco de efeito mútuo, uma simbiose onde todos lucramos em satisfação.
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Deus os abençoem e até mais!!!
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Texto por Sergio Verine e Wellington Martins