quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

No Dia da Saudade, saudade.



Letra do Wellington Martins para uma balada do Sam.



A prece que faz da ausência presença
Mistério do invisível aos outros
Alarme que soa com impaciência, sentença
De incompletude ao que se vê

O toque no que já foi tangível
E hoje se hospeda no passado
O eco que denuncia lacuna, vazio
Que pode reverberar dor

Devotar o que o tempo levou
Coroar o que ficou
Abraçar o que a saudade me dá
Não deixar o coração caducar

Relicário revisitado pela alma
Fotografia em movimento
Nada fica empoeirado, esquecido
Nessa minha inquieta memória

Passado que se completa com o presente
A cada volta dos ponteiros
Flecha que deixou o arco, e segue
Enquanto vivo o agora

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